Estudo da The Lancet revela impacto dos atrasos no atendimento ao AVC e reforça importância de modelos estruturados de telemedicina

Uma análise publicada na The Lancet, uma das revistas científicas mais respeitadas do mundo, trouxe novos dados sobre o custo do AVC isquêmico agudo em oito países da América Latina. O estudo aponta um padrão claro: quando a fase inicial do atendimento é lenta, desorganizada ou sem acesso imediato a especialistas, os custos hospitalares aumentam substancialmente — e os desfechos clínicos pioram.
Para os gestores hospitalares, os achados reforçam um ponto central da saúde moderna: investir em organização, padronização e velocidade não é apenas uma questão assistencial, mas uma estratégia de sustentabilidade financeira.
Lições da The Lancet para a gestão do cuidado ao AVC
O estudo identificou três fatores decisivos para o aumento do custo por episódio:
- Internações mais longas
A permanência hospitalar prolongada foi o componente que mais elevou os gastos entre os países analisados. Quanto mais grave o déficit neurológico na admissão, maior o uso de leitos, exames e intervenções. - Baixa taxa de reperfusão
Hospitais com dificuldade de iniciar trombólise ou trombectomia dentro da janela terapêutica apresentaram maior dependência funcional e necessidade de reabilitação intensiva — elementos que ampliam o custo global do tratamento. - Ausência de especialistas na fase hiperaguda
Serviços sem neurologistas de prontidão tiveram maior variabilidade de condutas, atrasos nas decisões críticas e aumento da complexidade assistencial.A mensagem é inequívoca: o tempo clínico é também um determinante econômico.
Telemedicina estruturada como resposta prática a esses desafios
Em regiões onde a presença contínua de neurologistas não é viável, modelos de telemedicina bem desenhados têm se mostrado uma solução concreta. Nesse cenário, o TeleAVC®, desenvolvido pelo IMCELER, alinha velocidade, expertise e padronização — três elementos diretamente mencionados pelo estudo como determinantes de custo e desfecho.
O programa oferece:
- suporte neurológico imediato, disponível 24/7
- interpretação de imagem em tempo real
- orientação para condutas e fluxos assistenciais padronizados
- redução dos tempos porta-tomografia e porta-agulha
- maior segurança para indicação de trombólise
- racionalização do uso de leitos e recursos hospitalares
Ao reduzir variabilidade e acelerar decisões, o TeleAVC® contribui não apenas para salvar neurônios, mas para reduzir desperdícios e melhorar a eficiência global dos serviços.
Gestão baseada em valor como eixo integrador
Além do atendimento em tempo real, o modelo do IMCELER integra três frentes essenciais para maturidade assistencial:
- educação continuada das equipes de emergência
- revisão sistemática de casos e indicadores
- apoio ao desenho e atualização dos fluxos internos
Essa combinação aproxima a assistência da lógica contemporânea de Value-Based Healthcare, em que qualidade, previsibilidade e eficiência caminham juntas.
Conclusão
A publicação na The Lancet reforça algo que gestores atentos já percebem na prática: o AVC é uma condição em que organização faz diferença mensurável — tanto para os pacientes quanto para a sustentabilidade dos hospitais.
Soluções como o TeleAVC® mostram que, mesmo em regiões com escassez de especialistas, é possível oferecer atendimento ágil, seguro e alinhado às melhores evidências internacionais. O compromisso do IMCELER permanece o mesmo: apoiar instituições que buscam resultados assistenciais consistentes, menor variabilidade das condutas e processos sustentáveis no cuidado ao AVC.


